Natarbora, 26 de setembro de 2025: Sexta-feira desta semana, através do Diálogo Comunitário no posto de Natarbora, município de Manatuto, organizado pelo Vice-Primeiro-Ministro da FONGTIL, Ministro Coordenador dos Assuntos Sociais e Ministro do Desenvolvimento Rural e Habitação Comunitária, Eng. Mariano Asanami Sabino, disse que, para levar os produtos locais ao mercado internacional, é necessário mudar a mentalidade do setor agrícola.
“É por isso que a mudança de mentalidade, a forma de plantar, a forma de gerir o setor agrícola é importante, para que os jovens participem, e não uma agricultura idêntica à dos idosos. Agora não é altura de plantar árvores porque a terra é grande. Eu digo sempre: usem tratores. Querendo ou não, devemos usar a tecnologia.” Eng.º Mariano Asanami Sabino.
Além disso, o Eng. Mariano Asanami Sabino comentou: “A dependência dos alimentos que iremos ingerir demonstra que a nossa independência não é completa. A vontade política é soberana, e a soberania alimentar de uma nação também deve ser soberana, porque a soberania alimentar é importante.
“Comamos o que temos e plantemos o que comemos para a nossa saúde. Portanto, plantamos alimentos biológicos, pois a nossa saúde é boa. Comemos mais alimentos que aumentam o estômago em comparação com os que não aumentam o nosso corpo.” Vice-Primeiro-Ministro, Eng. Mariano Asanami Sabino
Entretanto, na cerimónia de diálogo comunitário, subordinada ao tema “Reforço da Gestão do Fundo Petrolífero com Eficiência, Eficácia, Resiliência e Sustentabilidade para o Bem-Estar do Povo de Timor-Leste”, as comunidades, através do Chefe do Subdistrito de Natarbora, fizeram uma série de recomendações ao Vice-Primeiro-Ministro, afirmando que não podem ser vítimas do desenvolvimento do país.
Lembrou ainda que participam no Diálogo Comunitário entre as comunidades, as organizações da sociedade civil e o IX Governo o Vice-Primeiro-Ministro II, o Secretário de Estado da Electricidade, o Presidente da Autoridade Municipal de Manatuto (PDHJ), e directores de ministérios, comunidades, sociedade civil, chefes de suku e outras entidades.
