Díli, 6 de novembro de 2025: Na passada quinta-feira, dia 30/10/2025, a HDI realizou um workshop sobre Validação de Dados de Produção, Consumo e Exportação de Café em Timor-Leste, na FONGTIL Dili.
Este projecto, apoiado pelo IX Governo Constitucional através da GASC, está a ser implementado no município de Ermera, em três (3) postos administrativos: Ermera Villa, no subdistrito de Mertutu; Hatolia B, no subdistrito de Urahou; e Railako, no subdistrito de Matata. A área cultivada abrange 32 hectares de café.
A atividade teve como objetivo identificar a situação atual em Timor-Leste, especialmente a valorização do café.
O Diretor Nacional das Plantações e Indústria do Café (DKNPI) agradeceu à ONG HDI a investigação sobre o setor do café, pois, embora a investigação académica se tenha centrado nos aspetos científicos, a realidade da produção de café na base da cadeia de produção é fundamental.
“Em 2005, a receita com o café tornou-se a principal fonte de rendimento. Depois de termos obtido petróleo e de os timorenses terem ido trabalhar para o estrangeiro, o café passou a ser a terceira maior fonte de rendimento. Atualmente, a nossa produção de café é muito baixa, de 100 a 200 ienes por hectare. Pior ainda, os cafeeiros estão a morrer e temos de cortar árvores para vender”, disse.
No mesmo local, o Coordenador do Gabinete de Apoio à Sociedade Civil (GASC), Eng. Joaquim da Costa Freitas, afirmou que o GASC está sob a tutela do Vice-Primeiro-Ministro, Ministro Coordenador dos Assuntos Sociais (MCAS), mas também auxilia todos os Primeiros-Ministros. Assim, todos os anos, através do orçamento geral do Estado, o GASC dispõe de uma verba própria para participar em conferências, congressos e associações/fundações, e todas submetem propostas ao Gabinete para selecção e aprovação daqueles que cumpram os requisitos para se tornarem parceiros.
“O contexto das ONG baseia-se em grupos que não têm apoio para indivíduos, por isso não devemos ficar surpreendidos ao vê-los formar grupos, alguns grupos irrigam café, outros plantam café, não se admire se não existirem grupos. É por isso que não quero trabalhar, mas ainda quero dinheiro”, afirma o coordenador do GASC.




