Baucau, 21 de agosto de 2025: A Uma Pas Baucau realizou esta quinta-feira uma ação de socialização sobre os Direitos de Cidadania para Prevenir a Violência de Género na Família e na Sociedade para as comunidades do Posto Administrativo de Vemase, no Município de Baucau.
Esta atividade foi realizada pela Uma Pas Baucau com o apoio financeiro do Gabinete de Apoio à Sociedade Civil (GASC).
Na sua intervenção, a Diretora da Uma Pas Baucau, Felismina Belo, afirmou que o objetivo de aqui se reunir é um forte motivo para a Uma Pas Baucau ter começado, em 2009, a prestar serviços diretos às vítimas de violência de género.
“Mas, até há 16 anos, as nossas vítimas aumentavam, e muitas vezes as mulheres e as crianças tornavam-se vítimas. Por isso, a Uma Pas recebeu muitas recomendações das autoridades locais. As comunidades-chave precisam de vir aqui para falar com elas. Por isso, hoje estamos aqui juntas como uma continuação do serviço da Uma Mahon para proteger as crianças e as mulheres”, disse Felis.
O chefe da Vemase Tasi, Carlos Freitas, afirmou que aprecia a socialização porque, muitas vezes, as autoridades locais também resolvem os problemas da aldeia de acordo com a cultura, o que é contra a lei, mas, como chefe da aldeia, deseja que a sua comunidade viva em paz e estabilidade.
No mesmo local, a representante do PAM Baucau, Maria Selestina, acrescentou que solicitou às participantes da socialização que partilhassem esta informação com outras mulheres.
Na abertura da socialização, a Coordenadora Adjunta do Gabinete de Apoio à Sociedade Civil (GASC), Yasinta Lujinha C.das Regras, afirmou que o GASC tem ainda um grande empenho, especialmente por não querer participar neste processo de desenvolvimento, pois algumas pessoas sentem que não devem participar.
“Falamos especialmente em deixar algumas pessoas para trás, por isso estas questões continuam a ser combatidas. Como eliminar a violência e prevenir a violência é também uma prioridade, como devemos continuar a apoiar e a ajudar, por parte do Gabinete de Apoio à Sociedade Civil, e o apoio é de 3 anos, pois consideramos esta questão importante”, disse a coordenadora adjunta do GASC.
